A iniciativa inédita no município passou a ser implantada nas escolas, neste mês, para garantir nutrição de qualidade às crianças e, ao mesmo tempo, gerar economia para as famílias, uma vez que, até então, por não ser obrigatória, a fórmula nutricional não era fornecida pela rede e, sim, era levada pelos próprios pais e responsáveis pelos alunos.

A ação integra as políticas públicas de segurança alimentar e nutricional infantil. A medida contempla cerca de 200 crianças de até 12 meses, matriculadas no berçário I das creches municipais, representando um investimento da Prefeitura de R$20 mil por mês.

De acordo com a Secretaria de Educação, a implantação reforça o compromisso da administração municipal em oferecer alimentação saudável e acessível, especialmente na primeira infância, uma das fases mais importantes da formação das crianças.

Para Jéssica Maria dos Santos, secretária de Educação, a iniciativa não apenas serve para alimentar os alunos, mas complementa uma formação integral, na qual o cuidado com a nutrição caminha junto com o desenvolvimento cognitivo, emocional e social.

“Uma boa alimentação reflete diretamente na capacidade de atenção, no aprendizado e no crescimento saudável. Assumindo a responsabilidade por essa oferta, garantimos o atendimento igualitário e seguro dos bebês, sem onerar as famílias. Cuidar da alimentação é também investir no ensino”, destaca a secretária.

O novo item do cardápio foi escolhido pela equipe de nutrição escolar, que segue as recomendações do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O programa, em vigor desde 1995, financia alimentação de mais de 40 milhões de alunos da educação pública brasileira.

Para a nutricionista Camila Viseli, servidora da administração pública, o fornecimento da farinha láctea Nestogeno além de assegurar equilíbrio nutricional nas refeições oferecidas, também traz uma economia significativa para as famílias, que passam a contar com a gratuitidade deste complemento alimentar. Cada fórmula alimentar da marca de cerca de 800 g custa, em média, R$70.

“O aleitamento materno deve ser sempre a primeira escolha das famílias, pois oferece inúmeros benefícios nutricionais e afetivos para o bebê. Nos berçários do ensino municipal, porém, o uso da fórmula láctea Nestogeno é a alternativa mais segura por conter todos os nutrientes necessários para a saúde dos bebês”, discorre a nutricionista.

A farinha láctea da Nestlé, especialmente as fórmulas infantis Nestogeno 1, 2 e Espessar, está sendo incorporada de forma equilibrada às refeições nas escolas infantis, a fim de contemplar lactentes de 0 a 12 meses.

As fórmulas serão oferecidas de acordo com a idade e necessidades específicas, como o refluxo, muito comum em bebês. Conforme expresso pela nutricionista da rede, o suplemento infantil tem a quantidade adequada de calorias para o ganho de peso apropriado para as crianças. O Nestrogeno contém, ainda, probióticos que garantem bom funcionamento intestinal e evitam constipação, além de conterem ômega 3 e 6 e ácidos graxos essenciais adequados para o desenvolvimento cerebral e visual.

Bebês com menos de 1 ano que apresentem intolerância à lactose ou quadros de alergias alimentares devem continuar a receber fórmulas especiais fornecidas por pais e responsáveis; receitas devem ser orientadas por pediatras e podem, por vezes, ser encontradas em postinhos de saúde. Crianças acima de 12 meses sem restrições continuarão a receber leite de vaca nas unidades de ensino infantil, com a devida recomendação das nutricionistas.

Vale ressaltar que a inclusão da fórmula passou por um processo de orientação dos profissionais que atuam nas escolas e também de diálogo com os pais dos alunos beneficiados, a fim de proporcionar transparência e envolvimento no trabalho da gestão.

O objetivo da Prefeitura de Olímpia é garantir que as crianças tenham acesso a uma alimentação completa, segura e saborosa. A introdução da farinha láctea reforça o cuidado da gestão municipal com a primeira infância e o apoio aos pais olimpienses. Com essa ação, o município avança nas políticas de segurança alimentar e valorização da educação infantil da rede pública.

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